Vereadora do PSD em Rio Branco é hospitalizada após procedimento na vesícula

Segundo relatos de um familiar, que optou por não se identificar, o procedimento planejado para durar apenas duas horas estendeu-se por 10 horas devido a um suposto erro médico que resultou na perfuração de um órgão durante a cirurgia. A vereadora começou a sentir dores abdominais no domingo passado (31) e, após exames realizados no dia seguinte, foram identificados cálculos renais.

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Imagem: Ascom

Acre, 07 de Abril de 2024 - Lene Petecão, vereadora e vice-presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Juliana após passar por uma cirurgia para a remoção de pedras na vesícula. A família da parlamentar levanta suspeitas de erro médico durante o procedimento.

A direção do hospital, ao ser procurada, se absteve de comentar sobre o estado de saúde da paciente e não respondeu às acusações da família.

Segundo relatos de um familiar, que optou por não se identificar, o procedimento planejado para durar apenas duas horas estendeu-se por 10 horas devido a um suposto erro médico que resultou na perfuração de um órgão durante a cirurgia. A vereadora começou a sentir dores abdominais no domingo passado (31) e, após exames realizados no dia seguinte, foram identificados cálculos renais.

"Detectaram as pedras e ela permaneceu no hospital para a remoção. Foi nos passado, como família, que a cirurgia seria tranquila e duraria duas horas. Ela estava apta e recebeu autorização para proceder com a cirurgia. No entanto, o procedimento, que deveria ser rápido, durou 10 horas devido a um erro médico que perfurou um local incorreto", relatou o familiar.

O parente também menciona que o médico responsável pela cirurgia teve que chamar outro profissional para auxiliá-lo, o que causou preocupação na família. "Estamos sem dormir desde ontem, preocupados com a situação", desabafou.

Após a cirurgia, a vereadora foi encaminhada diretamente para a UTI e chegou a ser entubada. No entanto, os exames realizados durante a madrugada deste sábado (6) não indicaram alterações.

"A enfermeira explicou que a complicação durante a cirurgia foi devido à gastrite que ela possui, e durante o procedimento, isso acabou sendo agravado. Foi o motivo do sangramento", explicou o familiar.

O homem ainda descreveu que Lene foi extubada na manhã de sábado, deixou a UTI e já consegue se comunicar. "Pela manhã, removeram o tubo dela. Ela já está conversando, mas ainda um pouco debilitada. Está estável. A enfermeira estava conversando com ela porque ela acordou confusa, sem saber onde estava. Ela está falando bem", concluiu ele.