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Justiça Federal determina afastamento e prisão de servidores em Tocantins

Foto do escritor: Falando de PolíticaFalando de Política

A decisão está relacionada à investigação de uma organização criminosa que também levou à prisão do ex-secretário de Parcerias e Investimentos, Claudinei Aparecido Quaresemin, durante a ‘Operação Overclean’, deflagrada na terça-feira (10/12).

 
Imagem: reprodução da internet
Imagem: reprodução da internet

Norte - A Justiça Federal do Tocantins determinou o afastamento de um servidor da Secretaria de Educação (Seduc) e a prisão de outro, ambos envolvidos em um esquema de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão está relacionada à investigação de uma organização criminosa que também levou à prisão do ex-secretário de Parcerias e Investimentos, Claudinei Aparecido Quaresemin, durante a ‘Operação Overclean’, deflagrada na terça-feira (10/12).


O servidor afastado é João Luiz Martins Machado Neto, que ocupava um cargo comissionado na Unidade de Transporte Administrativo da Seduc desde fevereiro de 2022. A Justiça Federal também autorizou a busca e apreensão em sua residência e determinou que ele se abstenha de contatar outros investigados e de sair de sua localidade sem permissão judicial. O afastamento foi justificado pela necessidade de garantir a continuidade das investigações, uma vez que João Luiz pode utilizar sua posição para manipular ou destruir provas relacionadas ao esquema.


Segundo as apurações, João Luiz teria facilitado contratações fraudulentas e recebido vantagens indevidas, colaborando diretamente com a organização criminosa em ações que envolvem fraudes em licitações, desvio de verbas públicas, corrupção e peculato. Sua função dentro da Seduc seria essencial para a orquestração dessas ilegalidades.


Além do afastamento, a Justiça também determinou a prisão preventiva de Itallo Moreira de Almeida, servidor temporário da Seduc desde agosto de 2023. Itallo está lotado na Diretoria de Administração da secretaria e está relacionado a uma das empresas investigadas, a Larclean Saúde Ambiental, que recebeu mais de R$ 59 milhões em contratos com o Estado do Tocantins entre 2021 e 2024. Os valores pagos à empresa variam de R$ 13,5 milhões em 2021 a R$ 8,9 milhões previstos para 2024.


O caso segue em investigação, e as autoridades seguem com o monitoramento dos envolvidos para garantir a total apuração dos fatos e a punição dos responsáveis por atos ilícitos que prejudicam os cofres públicos.

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